24 de novembro de 2011

Não há greve!!

É um facto consumado: por mais que quisesse o meu patrão não me "deixava" fazer greve. É que esta dualidade de ser patrão e empregado é tramada.
Fora de brincadeiras, hoje reflecti sobre esta acção de greve geral que, em grande parte, teve uma participação mais evidente dos funcionários públicos e das empresas públicas e questiono-me se nos dias que correm este tipo de greve faz sentido.
Não sou contra o direito à greve como forma de manifestação e de reclamação de melhores direitos laborais, nada disso. O que me pergunto é se esta coisa da greve em que muitos aproveitam para ficar em casa a descansar ou ir para o centro comercial queimar (ainda) mais o crédito, mas despachar já algumas prendas de Natal dá em alguma coisa. Será mesmo que faz acordar as mentes há tanto tempo adormecidas neste país?
Não seria muito mais marcante, penalizador (para as empresas) e, até se quiserem, mais edificante (para os trabalhadores) ir trabalhar, mas não cobrar pelos serviços prestados? Eu explico, os transportes estariam a funcionar gratuitamente, os serviços seriam prestados a custo zero, os trabalhadores iriam trabalhar sem picar o ponto e por aí adiante...
Nesse caso, uma greve assim iria realmente afectar a estrutura da empresa e deixar os responsáveis a pensar. Se calhar vão chamar-me um reaccionário fascizóide ou outra coisa igualmente bonita, por pensar desta forma, mas para mim uma greve de paralisação nos tempos modernos limita-se a ter mais mediatismo na comunicação social do que a surtir qualquer efeito real.
O meu patrão aposta mais numa maior produtividade e melhor qualidade do trabalho/serviço prestado e eu sou "obrigado" a concordar com ele.

18 de novembro de 2011

Já faltam cadeiras...

Hoje o imaginário infantil está populado de personagens que não fazem parte da minha infância, mas é melhor assim. É deixá-los ser crianças e viver na fantasia enquanto podem. A nova personagem a entrar lá em casa foi a "Fada dos dentes" esse generoso e endinheirado ser fantástico que tem a capacidade de recompensar as crianças do mundo desenvolvido (assim lhe chamam) por cada dente que se renova. Um aspecto positivo: o trauma da cadeira de dentista parece ter ficado solucionado, com direito a receber um baú especial para guardar o dente e tudo. A emoção da espera pelo presente da fada foi tal que teve um sono tão leve que não deixava o "elfo" lá de casa aproximar-se da cama durante a noite. Depois a coisa lá se resolveu de manhã com as "papas e bolos" que enganam os mais pequenos. Mas não pensem que o aspecto estético foi descurado, tanto que a B. se fez logo por justificar: "a boca está diferente, mas o sorriso é o mesmo". Felizmente, nem a falta de um dente lhe tira a alegria.


11 de novembro de 2011

Amanhã vai haver castanhada...

Há muito, muito tempo atrás o Martinho armou-se em altruísta e decidiu cortar metade da capa para dar a um mendigo regelado.
À conta disso, virou a meteorologia do avesso, começaram a chamar-lhe santo e passou a incitar a malta a comer castanhas e a beber água-pé e jeropiga, por esta altura (cá para mim, o Martinho era um grande borgas...).
Como a tradição já não é o que era, e a malta do N2cvL gosta de contrariar, continua a festejar o dia de São Martinho, todos os anos num local diferente, consoante as origens do sortudo (ou não) que o sorteio decide escolher para atribuir o assador de castanhas e com isso a organização do evento no ano seguinte.
Este ano vamos para Leiria. Quem quiser passar um dia animado, pode juntar-se a nós. Garantimos que não cortamos capotas para tapar carros esburacados, mas prometemos boa comida, castanha e água-pé da melhor, tudo misturado com boa disposição, brincadeiras e sorteios.