15 de fevereiro de 2012

"Só de mim" para quem quiser ouvir

Esta coisa dos sentimentos, e de gritar a nossa paixão ao mundo e ao ouvido de quem gostamos é, como disse ontem, um exercício para colocar em prática todos os dias do ano.
O vídeo que divulgo aqui pode saber a comida requentada do dia anterior, porque foi divulgado pela diffuse ontem, para o Dia dos Namorados, mas a mensagem é tão forte que, insisto, pode e deve ser visto todos os dias.
A concepção deste vídeo é arrojada porque pegou numa versão académica criada originalmente por um aluno de um curso de audiovisual para um projecto que tinha de realizar e transformou-o numa brilhante versão, em Português, com palavras que nos tocam, com um cenário que é familiar para muitos de nós, uma luz impressionante e uma excelente edição.
O "Só de mim", conta a história de alguém que já teve tudo, e que só se apercebeu disso depois de perder tudo o que tinha. Na realidade, acaba por ser um tema frequente nas estórias e registos sentimentais transformado num excelente filme.



14 de fevereiro de 2012

Dia de Sem Valentim



Depois de ver o doodle de hoje, não resisti a escrever aqui umas poucas linhas. Como é típico nestes dias importam-se hábitos e costumes que não são nossos mas que se comemoram como se nos pertencessem desde sempre. Fala-se para a frente e para trás das equipas dos "namorados" e dos "encalhados" como se houvesse aqui uma luta entre machos alfa ou como se esta classificação dos descomprometidos fosse uma doença contagiosa de rápida propagação. Bem, pode acabar por se converter numa epidemia se não aprenderem a cuidar e a acarinhar os namorados, companheiros, maridos e mulheres durante todos os dias do ano e não apenas nesta data insípida. Adiante.
O mais irónico é que neste dia onde tudo é excessivamente cor-de-rosa e onde se celebra o amor até ao expoente máximo da loucura, como cantava o outro em tempos idos, há pessoas que se divorciam. Curiosamente, a rescisão formal do meu contrato de casamento foi lavrada no Dia dos Namorados. Não me ressinto com isso, acho apenas que é caricato e que acaba por se tornar numa boa forma de lembrar uma data que muitos prefeririam esquecer. É uma situação invulgar em que a racionalidade dos funcionários judiciais supera os sentimentos que todos partilhamos alguma vez na vida.
Entretanto, vou continuar a treinar o salto à corda. Sugiro que façam o mesmo!

5 de fevereiro de 2012

Menos um carro

É muito giro dizer que somos ecológicos, que reciclamos e que fazemos todas essas coisas boas para o planeta e que, geralmente, ficam bem aos olhos da sociedade. Porém, acredito que é possível fazer mais e melhor. Depois de uma análise cuidada, verifiquei que a minha semana de trabalho centra-se, habitualmente, num raio de acção de aproximadamente 5km. Além disso, por norma, durante 2 semanas laborais de cada mês não uso o carro. Soma-se a isto os valores de combustível, seguros e manutenção e acabo por concluir que além de um carro tenho um sugadouro de dinheiro de utilidade duvidosa que me leva por ano cerca de €2000 (em números redondos assim de cabeça). Vai daí, tomei uma decisão, daquelas estranhas, mas que pode ter boas consequências: vender um dos carros, o familiar. O outro, o "OBikwelu" que completa 25 anos em Junho próximo já faz parte do património da família e nunca será dispensado.
A máquina familiar já anda pela Internet, nos sites da especialidade, à procura de dono e assim que for morar para outra freguesia entram mais duas rodas a pedais cá para casa, mas daquelas com mudanças, travão de disco e que até permitem ir fazer compras ao supermercado e levar a miúda à escola. Agora resta esperar por alguém interessado em comprar uma carrinha espaçosa e confortável, para eu poder trocar um carro por uma bicicleta e passar a zero emissões de CO2 reais!