É muito giro dizer que somos ecológicos, que reciclamos e que fazemos todas essas coisas boas para o planeta e que, geralmente, ficam bem aos olhos da sociedade. Porém, acredito que é possível fazer mais e melhor. Depois de uma análise cuidada, verifiquei que a minha semana de trabalho centra-se, habitualmente, num raio de acção de aproximadamente 5km. Além disso, por norma, durante 2 semanas laborais de cada mês não uso o carro. Soma-se a isto os valores de combustível, seguros e manutenção e acabo por concluir que além de um carro tenho um sugadouro de dinheiro de utilidade duvidosa que me leva por ano cerca de €2000 (em números redondos assim de cabeça). Vai daí, tomei uma decisão, daquelas estranhas, mas que pode ter boas consequências: vender um dos carros, o familiar. O outro, o "OBikwelu" que completa 25 anos em Junho próximo já faz parte do património da família e nunca será dispensado.
A máquina familiar já anda pela Internet, nos sites da especialidade, à procura de dono e assim que for morar para outra freguesia entram mais duas rodas a pedais cá para casa, mas daquelas com mudanças, travão de disco e que até permitem ir fazer compras ao supermercado e levar a miúda à escola. Agora resta esperar por alguém interessado em comprar uma carrinha espaçosa e confortável, para eu poder trocar um carro por uma bicicleta e passar a zero emissões de CO2 reais!
5 de fevereiro de 2012
15 de janeiro de 2012
Bicycle race
Se não fosse a chuvada de hoje, ninguém diria que estamos em Janeiro. Ontem o dia estava radioso e como fizemos gazeta à natação matinal tivemos de compensar o exercício físico de outra forma, e nada melhor do que vir para a rua pedalar, aproveitar o sol e sentir o vento na cara. Foi um passeio de pai e filha, à séria, daqueles sem carro a transportar as bicicletas! Lá fomos os dois rua fora a trilhar passeios, descidas e até enfrentar algumas subidas mais difíceis, geralmente a pé, porque a ciclista mais pequena ainda não tem andamento para enfrentar estes desafios. Chegados à marina da Expo foi um pedalar sem parar para a frente e para trás sem sinais de cansaço. Depois, houve ainda tempo para explorar o parque infantil até que a fome gritou mais forte e pedia um regresso a casa antes de o sol se apagar.
Confesso o meu espanto pelo empenho e esforço da pequena ciclista em fazer uns bons quilómetros sem protestos, excepto quando as rodas de equilíbrio vinham desequilibrar o passeio. Que venha de novo o sol para mais momentos destes!
Confesso o meu espanto pelo empenho e esforço da pequena ciclista em fazer uns bons quilómetros sem protestos, excepto quando as rodas de equilíbrio vinham desequilibrar o passeio. Que venha de novo o sol para mais momentos destes!
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23 de dezembro de 2011
Que se lixe o Natal...
Para muitos não é novidade que há muito me passo com esta coisa "do Natal". As pessoas ficam loucas numa azáfama tremenda para a compra dos presentes, as lojas enchem-se, gastam-se rios de dinheiro, os encontrões e indelicadezas sucedem-se, os parques de estacionamento dos centros comerciais entopem, as ruas das zonas de comércio tradicional param, os miúdos entram numa escalada de ansiedade que os deixa insuportáveis até abrirem os presentes. A juntar a tudo isto não acredito no Pai Natal (já há algum tempo!), não sou católico, não acredito em Deus (mas conheço dEUS), nem nessas histórias que nos contam desde pequenos da estrelinha e dos reis Magos a percorrer o deserto em cima de camelos para visitar o menino Jesus que acabou de nascer. Sou assumidamente um ateísta agnóstico, nada a fazer. Com tudo isto não consigo ficar entusiasmado com o tal "espírito" natalício...
Gosto da reunião familiar, tradicional desta época, mas sinceramente não preciso do Natal para isso. Reuniões familiares este ano tive algumas e bem participadas, com motivos bem mais atractivos (para mim) do que o Natal.
Ainda assim, e porque tenho lá em casa uma criança que me "obriga" a cumprir estas tradições culturais e também porque respeito os apreciadores da quadra natalícia, espero que os meus amigos se divirtam nesta época fazendo votos de um excelente 2012 pleno de saúde e prosperidade.
Para os outros que partilham da minha opinião, aqui fica o meu presente
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3 de dezembro de 2011
Vai ser dia de inauguração!
Foi no arranque deste milénio que um grupo de apaixonados por 2cv criou o Núcleo 2cv Lisboa, um clube dedicado ao Citroën 2cv que tinha por intuito dinamizar as actividades de 2cv na capital. Aos poucos, e de forma sustentada, o clube foi crescendo com o seu dinamismo e reconhecimento tendo sempre por base os eventos 2cv. Nunca foi fácil dinamizar um clube deste tipo na cidade capital mas com imaginação e boa vontade de todos os intervenientes o clube nunca parou as suas actividades. As limitações e entraves municipais têm vindo a ser cada vez maiores, mas apesar das diversas contrariedades ainda se vão conseguindo colocar "lanças na capital". Há 3 anos atrás deu-se um passo importante que consistiu na formalização de um pedido à CML para a obtenção de um espaço físico para este clube que conta já com 11 anos de existência e vitalidade.
Reconheço não conseguir esconder a minha satisfação quando neste meu trajecto na vida interna do clube vejo, finalmente, o alcançar de um desejo antigo: ter uma sede social onde podemos receber os nossos associados e amigos, onde podemos trabalhar (sim, é quase como ter um segundo emprego) nos projectos e ideias que desenvolvemos para os nossos associados.
No próximo dia 10 de Dezembro, tudo isto vai ser tornado realidade. Com esta nova realidade chegam também novas responsabilidades, novos compromissos e uma nova projecção para este clube. Estou certo que agora e no futuro, todos os que fazem parte do N2cvL saberão valorizar e proteger este "prémio" conquistado com o empenho e dedicação de todos os que fizeram e fazem parte da história deste clube.
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24 de novembro de 2011
Não há greve!!
É um facto consumado: por mais que quisesse o meu patrão não me "deixava" fazer greve. É que esta dualidade de ser patrão e empregado é tramada.
Fora de brincadeiras, hoje reflecti sobre esta acção de greve geral que, em grande parte, teve uma participação mais evidente dos funcionários públicos e das empresas públicas e questiono-me se nos dias que correm este tipo de greve faz sentido.
Não sou contra o direito à greve como forma de manifestação e de reclamação de melhores direitos laborais, nada disso. O que me pergunto é se esta coisa da greve em que muitos aproveitam para ficar em casa a descansar ou ir para o centro comercial queimar (ainda) mais o crédito, mas despachar já algumas prendas de Natal dá em alguma coisa. Será mesmo que faz acordar as mentes há tanto tempo adormecidas neste país?
Não seria muito mais marcante, penalizador (para as empresas) e, até se quiserem, mais edificante (para os trabalhadores) ir trabalhar, mas não cobrar pelos serviços prestados? Eu explico, os transportes estariam a funcionar gratuitamente, os serviços seriam prestados a custo zero, os trabalhadores iriam trabalhar sem picar o ponto e por aí adiante...
Nesse caso, uma greve assim iria realmente afectar a estrutura da empresa e deixar os responsáveis a pensar. Se calhar vão chamar-me um reaccionário fascizóide ou outra coisa igualmente bonita, por pensar desta forma, mas para mim uma greve de paralisação nos tempos modernos limita-se a ter mais mediatismo na comunicação social do que a surtir qualquer efeito real.
O meu patrão aposta mais numa maior produtividade e melhor qualidade do trabalho/serviço prestado e eu sou "obrigado" a concordar com ele.
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18 de novembro de 2011
Já faltam cadeiras...
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11 de novembro de 2011
Amanhã vai haver castanhada...
Há muito, muito tempo atrás o Martinho armou-se em altruísta e decidiu cortar metade da capa para dar a um mendigo regelado.
À conta disso, virou a meteorologia do avesso, começaram a chamar-lhe santo e passou a incitar a malta a comer castanhas e a beber água-pé e jeropiga, por esta altura (cá para mim, o Martinho era um grande borgas...).
Como a tradição já não é o que era, e a malta do N2cvL gosta de contrariar, continua a festejar o dia de São Martinho, todos os anos num local diferente, consoante as origens do sortudo (ou não) que o sorteio decide escolher para atribuir o assador de castanhas e com isso a organização do evento no ano seguinte.
Este ano vamos para Leiria. Quem quiser passar um dia animado, pode juntar-se a nós. Garantimos que não cortamos capotas para tapar carros esburacados, mas prometemos boa comida, castanha e água-pé da melhor, tudo misturado com boa disposição, brincadeiras e sorteios.
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